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27 de julho de 2011

Capitalismo Protestante, Solução ou Problema? Parte 1

       Como sabemos desde a antiguidade, existem diversas formas de capitalismo. No entanto, cada povo escolhe formas e técnicas diferentes de comercio, e suas produções partem de acordo com a sua conduta ética e moral. Ou seja, um povo que recebe uma educação moralista de forma cívica e tradicional onde dá ênfase à honestidade e à justiça na hora de exercer suas regras econômicas. Já aquele povo que recebe uma educação tendenciosa, leviana e pouco respeitosa, de forma geral vão dá ênfase aos jeitinhos de exploração e a ganância. Tais pensamentos são comparados de forma clara na ética protestante, estudada por Max Weber, pois atualmente um dos modelos de capitalismo mais desenvolvido e produtivo no mundo é o praticado por países que foram desenvolvidos a partir da ética protestante criando um espírito capitalista, países como: Suécia, Inglaterra, Dinamarca, Estados Unidos, Escócia, Finlândia, entre outros. Lá, as taxas de juros são baixas, o nível de emprego muito bom, os salários são altos e as economias do estado são estáveis. De certa forma, o pensamento seguido por esses países trás com eles formas neoliberais de políticas. Indo, portanto contra qualquer outra forma de política e de governo, exemplo, onde quer que esteja o capitalismo protestante é totalmente contrário ao trabalho-escravo, inclusive, ao escravismo de estado mundialmente conhecido como Comunismo. Pelo contrario, essa doutrina exige trabalho qualificado e técnico.    Pois, sabemos que no Comunismo Soviético todos os indivíduos trabalhavam para o governo em troca do sustento básico, comida e moradia.
       Aqui no Brasil, o modelo capitalista que utilizamos ainda é de certa forma pagã, pois o governo impõe juros altíssimos, salários mínimos vergonhosos e preços abusivos das mercadorias. De fato, as praticas capitalistas da ética protestante, aqui no Brasil ainda não foram adotadas. Não estou falando das praticas religiosas e sim da conduta moral e social. Pois quando analisamos as pesquisas realizadas por Max Weber, relatadas em seu livro “A ética protestante e o espírito do capitalismo, percebemos que a ética bíblica, exercida com mais ênfase pelos povos protestantes, desenvolve um capitalismo que dá oportunidade para todos e gera prosperidade nas diversas camadas sociais. Com isso da pra perceber que o cidadão brasileiro infelizmente ainda não conhece o espírito capitalista protestante. Pois o Brasil foi colonizado por Portugal, um país totalmente católico, e com doutrinas tradicionalistas, em que exercia uma ética de trabalho pagão, onde o único trabalho digno era aquele exercido pra Deus, ou seja, para igreja. Pensamento quebrado pelos protestantes, que ao lerem a bíblia, interpretaram que o trabalho era digno pra Deus, isso quer dizer qualquer trabalho, gerando assim o pensamento da prosperidade e do lucro.

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