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8 de agosto de 2011

Europa em pânico com corte de ‘rating’ nos EUA, mas BC europeu deve comprar títulos da Espanha e da Itália para acalmar bolsas.

     Os líderes europeus passaram o fim-de-semana ao telefone, depois da S&P ter baixado o 'rating' dos EUA. É desta vez, foram os EUA a sofrer um corte de 'rating'. Essa medida foi tomada depois da ameaça de ter maiores consequências para a zona euro, do que para a economia norte-americana. Pelo visto, os líderes da moeda única levaram o fim-de-semana a preparar aquela que promete ser mais uma semana negra das dívidas soberanas do euro. E foi pela primeira vez, que a S&P retirou a nota máxima à dívida dos EUA, cortando os anteriores 'AAA' em um nível, para 'AA+'. Tal medida tomada, depois de os mercados terem fechado na Europa, EUA e Ásia. Muitas das bolsas do Médio Oriente, funcionaram ao domingo (7), e afundaram. O principal índice em Israel perdeu 7% e o do Egito 4%. 
     A S&P, disse que se a trajetória da dívida dos EUA não se inverter, a ação será repetida. Apesar das maiores ondas de choque serem registradas na zona euro. Os analistas voltaram os olhos pra França, outro país do G7. Mas pode ser que tenha aparecido uma solução para amenizar a "depressão" que afeta os mercados acionistas, visto que, a Espanha e Itália estão sobre fogo dos mercados e a zona euro não tinha meios para responder a um terceiro grande país contagiado. O Banco Central Europeu, se pronunciou e disse que vai "implementar ativamente" uma programa de compra de títulos de países da zona do euro, para evitar mais uma segunda-feira turbulenta no mercado financeiro. Embora o BC europeu não ter sitados nomes, após a reunião deste domingo já sabemos que é endereçado à Espanha e à Itália.
     Essa medida de aquisições do BC europeu poderiam ajudar a Roma e Madri a conter a especulação, além de baixar o custo da dívida italiana e espanhola, até que medidas acionais para conter a crise sejam aprovadas pela União Europeia. 
No sábado, o porta-voz da Casa Branca, Jay Carney, admitiu que o país deve "melhorar" seu desempenho no combate à crise financeira e econômica e pediu união aos dois maiores partidos do país.
Já era de esperar que esse fim-de-semana ia ser um pouco tenso, e estressante para a economia mundial. Entre desespero de uns, e soluções para amenizar a situação de outros. O Brasil, permanece calado. Já o presidente da França, Nicolas Sarkozy, e a chanceler Angela Merkel, da Alemanha, reafirmaram neste domingo que darão apoio para os principais países que forma a Zona do Euro. E os líderes da União Europeia terão mais poder para decidir sobre resgates financeiros de membros do grupo, quando for necessário.
    Espero que assim consigam chegar em um atitude de emergência, afinal, do jeito que vai, todos estão perdendo. E só nos resta esperar como vai ser o decorrer da semana.

(Informações da BBC)

Um comentário:

  1. Quem diria que os Estados Unidos seria citado um dia como país endividado... e o que faz o Brasil continuar calado? Não é problema nosso? Será?

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