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10 de agosto de 2011

Dilma: Brasil vai sair da crise mundial "melhor do que entrou"


    A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta quarta-feira que o Brasil está preparado para continuar crescendo mesmo ao enfrentar a crise financeira mundial e sair dela "melhor do que entrou". "Nosso posicionamento não é recessivo. Vamos preservar nossas forças produtivas, os empregos e a renda da população e, ao fazer isso, temos o combate mais eficaz à crise. Isso não elimina que utilizemos medidas e iniciativas no sentido de nos proteger do ponto de vista financeiro e cambial.", disse, no 83º Encontro Nacional da Indústria de Construção, na capital paulista.
    A empresários do setor, a presidente afirmou que a atual crise financeira é perversa, principalmente porque o Brasil não tem a "menor responsabilidade" nela. "Naquela época (em 2008) todos dos países do mundo utilizaram mecanismos para superar a situação crítica. Aplicaram recursos fiscais para salvar os bancos. Deixaram os consumidores e a população sem nenhum apoio ou resgate", disse, acrescentando que esse não será a forma do governo brasileiro de enfrentar as dificuldades. Segundo ela, o Brasil só saiu da crise de 2008porque apostou no consumo. "A saída da crise não era recessiva. Era preciso fomentar a nossa indústria. Agora temos clareza disso", disse.
    Dilma pediu empenho da área de construção e disse que a política atual do governo é correta do ponto de vista moral e ético. "Isso porque ela leva milhares de brasileiros à classe média. Temos de fornecer moradia para as classes médias emergentes deste País. Nós temos um compromisso de continuar esse processo com o Brasil sem Miséria, que busca tirar 16 milhões de brasileiros da linha de pobreza."
   Segundo a presidente, o Brasil está fazendo a sua parte, mas está nas mãos do povo brasileiro a solução dos problemas do País. "Por isso, tenho certeza que .nosso País vai ter uma trajetória sistemática de crescimento econômico. Somos capazes de resistir a este momento que estamos vivendo, que pode durar um pouco mais do que aconteceu em 2008 e 2009, por falta de liderança política. Sairemos dela melhor do que entramos. Temos coragem de enfrentar o perigo e força para criarmos oportunidades".
    Em seu discurso, Sergio Watanabe, presidente do Sindicato da Construção em São Paulo (Sinduscon-SP), afirmou que a entidade, assim como a presidente, não irá compactuar com o mal feito da política pública.
    No evento, foi anunciado que na quinta-feira será assinada uma carta de intenção com o ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aloizio Mercadante, para a criação de um centro tecnológico voltado ao setor. Também haverá um fundo setorial para investir na inovação do parque tecnológico e no sistema de gestão das empresas.
    Fernando Pimentel, ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, disse que o momento econômico de insegurança não fará o País recuar em seus projetos. "O Brasil está mais preparado do que antes para enfrentar a crise. Mas não somos imunes à crise. O Brasil navegará nesse mar turbulento e saíremos bem. O Brasil é maior do que a crise"
(Informações da JB)

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