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8 de agosto de 2011

Dilma diz que rebaixamento dos EUA é "precipitado e incorreto" e o Chefe da Casa Civil diz que Brasil deve estar preparado para crise prolongada.

      Enfim, a presidenta Dilma Rousseff se pronunciou sobre o rebaixamento e condenou a classificação da dívida dos Estados Unidos pela agência Standart & Poors, classificando a medida de "precipitada"e "não correta". Para ela, o Brasil "não é uma ilha" e, portanto, não está "imune" às turbulências mundias. "Queria deixar claro que não compartilhamos com a avaliação precipitada e um tanto quanto rápida e, eu diria assim, não correta da agência que diminuiu o grau de calorização de crédito dos Estados Unidos, a Standard & Poors", tal declaração, foi pronunciada ao receber o primeiro-ministro do Canadá, Stephen Harper, em Brasília. 

      Nesta segunda, a ministra-chefe da Casa Cível, Gleisi Hoffmann, demostrou preocupação com o cenário econômico mundial. E em declaração disse:  "Todos sabemos que a situação da economia mundial é séria. Nesses países, os governos não têm estado à altura da complexidade da situação e têm jogado para o mundo as consequências das suas incapacidades. Temos que agir com cuidado e responsabilidade. A última coisa que queremos é colocar em risco o nosso projeto de desenvolvimento. Os tempos são duros e precisamos estar preparados para proteger o Brasil dessa crise, que dá sinais de ser prolongada", afirmou.
      Outra declaração importante foi do ministro-chefe da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência, Moreira Franco, que também demonstrou preocupação. "Ao construir esse caminho precisamos enfrentar um ambiente econômico internacional extremamente esquisito. É uma coisa tão inconcebível para a minha geração. Certamente teremos problemas aqui porque vivemos num mundo globalizado, e temos dois caminhos: continuar na visão pragmática de que temos que evitar que a crise chegue ou pegar essa realidade social, esse ativo social. Hoje podemos dizer que é compatível crescer e distribuir renda, esse processo gera a nova classe média. E o que queremos fazer hoje aqui é reunir todos os que estão pensando o fenômeno, trazer o governo, desenhar políticas que permitam manter a mobilidade para consolidar a conquista da última década, para torná-la permanente, até perpétua. Se não conseguirmos manter a mobilidade, pelo menos uma trava para que esse segmento não retroceda", disse Moreira Franco. 
Mas apesar de tudo, a presidenta Dilma, tentou acalmar as coisas, e disse que mesmo que o cenário econômico mundial esteja instável com as situação financeiras dos Estados Unidos e de países da Europa, o mercado interno nacional está bem mais prepara do que estava durante 2008 e 2009, quando a crise de crédito se agravou.
  "Hoje estamos muito mais fortes para enfrentar a crise do que estávamos no início de 2009 e final de 2008. Temos quase 60% a mais de reservas. Hoje chegamos a quase US$ 350 bilhões. Temos muito mais recursos depositados no Banco Central a título de compulsório. Hoje um pouco mais que o dobro, US$ 420 bilhões de reservas, é o que possuímos no Banco Central. Mas temos clareza que não somos imunes, que não vivemos em uma ilha. Sabemos que o Brasil tem força o suficiente (...) para fazer face a essa conjuntura", ressaltou Dilma.
      A presidenta ainda criticou a situação dos Estados Unidos, e ignorou o impasse entre Democratas e Republicanos.
  "Expressei ao primeiro-ministro (do Canadá) minhas preocupações com a deterioração da situação econômica e financeira internacional. Políticas monetárias unilaterais, insensatez política na condução da economia, ajustes fiscais não completados comprometem o crescimento da economia mundial e golpeiam o equilíbrio social e político de muitos países desenvolvidos. Quem paga a conta é o conjunto da humanidade, inclusive aquela parte que soube implementar alternativas de desenvolvimento com inclusão social e equilíbrio", criticou.
      Acho que assim ficou claro a posição da presidente, Dilma Rousseff, que não mediu palavras para criticar o governo dos EUA, e deixou clara a preocupação do governo diante dessa crise econômica mundial, ressaltando que o Brasil não está imune a consequências, apesar de está preparado pra enfrenta-la.
(Informações da JB)

4 comentários:

  1. é, vamos ver o q essa historia vai dar

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  2. Muito interessante seu blog! Seguindo...

    Visite o meu, seja meu amigo e seguidor!

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  3. É, amigo Rogério, espero que possamos realmente passar por esta crise sem que sejamos muito afetados. Confio muito na nossa presidenta e tenho certeza de que serão tomadas as medidas corretas para que possamos enfrentar essa fase da melhor maneira possível. Abraço!!! :)

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  4. Ah, sim!! Esqueci de comentar quanto ao seu blog.. Excelente viu!! É sempre bom encontrar alguém que poste realmente assuntos relevantes... #chegadebesteirol
    ;***

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